A cibersegurança tem se tornado uma prioridade absoluta em diversos setores, mas poucos são tão vulneráveis quanto o setor de saúde. À medida que os hospitais, clínicas e outras instituições de saúde se digitalizam, os riscos de ataques cibernéticos e vazamento de dados aumentam consideravelmente.
Dados médicos são extremamente valiosos no mercado negro, tornando as organizações de saúde um alvo atraente para criminosos. Além disso, a legislação exige a proteção desses dados por longos períodos, aumentando a complexidade do gerenciamento de segurança.
Segundo a Lei nº 13.787/18, instituições de saúde precisam armazenar dados, diagnósticos, imagens e outras informações por ao menos 20 anos. Isso inclui desde exames de imagem até prontuários eletrônicos de pacientes, que contêm detalhes sensíveis e confidenciais.
A violação desses dados pode ter consequências catastróficas, tanto financeiras quanto de reputação, para qualquer instituição. Portanto, a cibersegurança na área de saúde é fundamental para impedir que esses dados sejam roubados ou vazados por criminosos.
O crescimento das ameaças cibernéticas no setor de saúde
Nos últimos anos, houve um crescimento significativo de ataques cibernéticos contra o setor de saúde. A principal ameaça é o ransomware, onde criminosos sequestram dados e exigem um pagamento para restaurar o acesso. Este tipo de ataque não apenas interrompe os serviços, mas também pode colocar vidas em risco, uma vez que muitos sistemas de saúde dependem de dados digitais para tratamentos, diagnósticos e até mesmo para a operação de equipamentos médicos.
Além do ransomware, outras ameaças cibernéticas incluem ataques de phishing, onde hackers induzem funcionários a fornecer credenciais ou baixar softwares maliciosos, e ataques DDoS, que sobrecarregam os sistemas de TI, resultando em interrupções operacionais. Hospitais e clínicas, muitas vezes, não estão preparados para lidar com o volume e a sofisticação desses ataques, o que os torna vulneráveis.
A fragilidade das infraestruturas de TI no setor de saúde
Grande parte das infraestruturas de TI no setor de saúde ainda é composta por sistemas legados, que são mais suscetíveis a ataques. Esses sistemas antigos muitas vezes carecem das atualizações de segurança mais recentes, tornando-os alvos fáceis para hackers. Além disso, a integração de novos sistemas com tecnologias antigas cria brechas de segurança.
A cibersegurança na área de saúde precisa ser tratada como uma prioridade estratégica, onde a atualização constante e o monitoramento em tempo real das infraestruturas de TI se tornam imperativos. Instituições que não adotam essas práticas correm o risco de sofrer grandes prejuízos, tanto financeiros quanto operacionais.
A falta de treinamento adequado para profissionais de saúde
Outro grande desafio no setor de saúde é a falta de treinamento adequado para os profissionais que lidam diretamente com os sistemas de TI. Médicos, enfermeiros e outros funcionários costumam ser alvos fáceis de ataques de phishing ou engenharia social, já que, em muitos casos, não têm a formação necessária em práticas seguras de uso da tecnologia.
O treinamento em boas práticas de segurança cibernética deve ser parte integrante da rotina de qualquer instituição de saúde. É essencial que os funcionários saibam identificar e evitar ameaças, como links suspeitos em e-mails e atividades incomuns em seus sistemas.
Conformidade regulatória e Proteção de Dados
Além dos desafios técnicos, as instituições de saúde enfrentam a pressão de cumprir com as regulamentações de proteção de dados, como a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) no Brasil. A LGPD impõe uma série de obrigações para garantir a privacidade e a segurança dos dados pessoais, especialmente no setor de saúde, onde as informações são extremamente sensíveis.
A Lei nº 13.787/18 reforça a importância do armazenamento seguro dos dados médicos por longos períodos. No entanto, muitas instituições não possuem sistemas de arquivamento que atendam aos padrões de segurança adequados, aumentando o risco de vazamentos. Soluções avançadas de cibersegurança podem garantir que esses dados sejam protegidos de forma eficiente e em conformidade com as regulamentações.
Soluções de cibersegurança para o setor de saúde
Diante de tantos desafios, as instituições de saúde precisam adotar uma abordagem proativa em relação à segurança cibernética. Isso inclui:
- Soluções de criptografia avançada para proteger os dados sensíveis armazenados e transmitidos.
- Sistemas de monitoramento em tempo real, que identificam e respondem a ameaças antes que causem danos.
- Backups automáticos e redundantes, que garantem a recuperação rápida de dados em caso de ataques ransomware.
- Soluções de autenticação multifatorial (MFA), que aumentam a segurança de acesso aos sistemas de TI.
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